segunda-feira, 25 de junho de 2007

Fichamento de textos.


A Geografia na Escola.

O desenvolvimento e a educação gratuita se estruturou no século XIX, principalmente pelos ideais iluministas que pregavam a igualdade dos homens e fazendo com que saber ler, escrever e contar também fizesse parte dos menos desfavorecidos e não ficasse restrito aos grupos de pessoas como a nobreza e o clero. Com esse pensamento da igualdade de todos a burguesia, classe que estava em ascensão defendia a escola como um direito para todos tornando servos em cidadão. O surgimento do sistema publico de ensino se deu em uma época de transição e conquista de poder por uma classe emergente.

A geografia como disciplina, assim como a história e a língua nacional foram introduzidas no currículo de ensino para difundir as idéias e interesses de um grupo de pessoas. A geografia ensina nas escolas era a de descrição da paisagem, estudava a parte física o clima, a vegetação, o relevo sem relacionar a ação humana nesses meios. A parte humana ficava nas mãos do estado.

O berço da geografia foi na Alemanha e varias escolas que surgiram após o século XI, essas escolas contaram com vários nomes sendo alguns deles Karl Ritter e Alexander Von Humboldt alemães que trouxeram grandes avanços para a geografia tanto na questão ideológica na qual a Alemanha estava passando e o desenvolvimento desta disciplina nas universidades.

O grande desenvolvimento da geografia nasceu primeiramente para o estado e para as classes dominantes políticos e militares e a geografia desenvolvidas nas escolas era uma geografia mascarada que escondia verdadeira face da realidade.

Sugestão de aula.

Sugeria uma aula dinâmica com a participação dos alunos em forma de um júri uma parte da sala representando o estado, onde o estudo geográfico deveria fica restrito a eles para a dominação e outra parte da sala contra esta posição de possuidor do conhecimento.

FONTES, R.M.P. do A. Da Geografia que se ensina à gênese da Geografia Moderna. Florianópolis. UFSC, 1989.

Como escolher e organizar as atividades de ensino.

O texto “Como escolher e organizar as atividades de ensino” mostra as principais características que o professor deve ter na sala de aula, para um melhor rendimento do aluno na escola. As dinâmicas que o professor vai fazer com que eles se envolvam mais isto se da a partir do momento da formação do docente.

Uma maneira que não deveria utilizar como recurso na sala de aula com base neste texto seria apenas uma leitura e um trabalho por escrito, pois as idéias ficariam muito restritas, já uma discusão com base neste texto seria mais rentável no processo de ensino-aprendizagem ajudando a deixar mais claro o assunto e poder observar diferentes pontos de vista.


BORDENAVE, J.D; PEREIRA, A. M. Estratégia de Ensino-Aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 1994.

As transformações da geografia no Brasil: Pesquisa, ensaio e formação do professor.

O desenvolvimento da Geografia no Brasil como estudo considerando os paises europeus é novo, pois foi através de estudiosos destes paises que se desenvolveu e implantou a ciência geográfica no Brasil. A faculdade de Filosofia da USP ( Universidade de São Paulo) em 1934 e o departamento de Geografia em 1946 foram os primeiros locais a institucionalizar a Geografia no pais com um grande incentivador que foi o professor francês Pierre Deffontaines.

Os professores nesta época eram pessoas que não possuíam formação na área da ciência geográfica na maioria eram formados em direito, engenharia que se interessavam em estudar aspectos relacionados à Geografia. Alguns estudiosos falam no texto que no inicio era só estudado apenas dados referentes a geografia física, os livros didáticos desta época eram de baixa qualidade segundo Delgado de Carvalho que diz que o Brasil deveria ser estudado através das regiões naturais. A nova escola que era implantada no pais a ciência geográfica sofria forte influencia das escolas francesas e alemãs pois a maior parte dos docentes tiveram esta formação.

A geografia passou por varias metodologias como a geografia tradicional, a geografia critica, a geografia quantitativa sempre acompanhando ou procurando acompanhar o desenvolvimento da sociedade.

Essas metodologias que acompanhavam pesquisadores, estudantes das universidades também foram para os bancos escolares Aroldo de Azevedo na década de 50 a 70 sobre grande influência da escola francesa produzia livros didáticos utilizando a geografia Tradicional o homem influenciando o meio natural.

Com as grandes mudanças ocorridas no mundo as áreas de interesse da geografia muda e já na década de 80 e 90 a geografia que começa a ser estudada e a geografia quantitativa o uso da matemática da estatística pois neste momento o pais passava por um processo de tecnificação, os programas de computadores e o sensoriamento remoto passaram ser estudados.

A geografia como disciplina nas escola de primeiro e segundo grau durante este tempo passou por varias etapas acompanhando as etapas da geografia feita pelo mundo. Na época da ditadura militar o ensino no pais especificamente o de geografia e historia passou a ser descartado surgindo o ensino de “Estudos sociais” com o argumento que estas duas disciplinas deveriam ser dadas em conjunto.

Com o fim da ditadura militar no pais e com a geografia critica começou a surgir nos livros didáticos assuntos com caráter social mostrando as diferenças, os diferentes tipos de influencia do homem no meio, assuntos como meio ambiente tornaram-se presentes. A década de 80 teve uma produção de livros didáticos de boa qualidade nesta mesma década também houve vários encontros para trata de assuntos relacionados a educação de geografia nas escolas, tentando fortalecer e estimular professores a adequar-se e melhorar o ensino de geografia que foi e ainda hoje em dia continua sendo um poço descriminado.

PONTUSHKA, N.N. A formação Pedagógica do professor de Geografia e as praticas de interdisciplinares. São Paulo. 1994. Tese Doutorado. USP.

Análise de Livros Didáticos.

Análise de livro 5º série.

O livro Geografia do Mundo está dividido em 10 capítulos, que discuti o Planeta Terra no geral e os continentes pertencentes ao planeta. Todos vêm acompanhados de uma ampla discussão da realidade e a diversificação do planeta. A discussão que entorna o livro, é o estudo dos territórios de cada continente e a importância e influencia que ele tem com o mundo. O livro tem como característica

a geografia critica pela grande quantidade de Geografia humana, focando sempre na desigualdade social.

O livro contém glossário, manual do professor, exercícios, textos complementares, o livro deixa a desejar com a falta de sugestão de aulas dinâmicas, práticas sendo que isso ajuda na assimilação dos alunos, falta de complementos e de sugestão de pesquisas não estão também neste livro.

Há uma grande quantidade de figuras que estão bem colocadas neste livro, grandes número de mapas, alguns gráficos. O livro apresenta algumas deficiências, mas no geral está bem munido de material teórico.

CARVALHO, Marcos B; PEREIRA, Diamantino A . C. Geografia do Mundo. São Paulo. FTD, 2005.

Análise de livros didáticos da 6º série.

O livro analisado foi escrito por Igor Moreira chamado Construindo o espaço Brasileiro. Já no sumario do livro podemos observar que ele é bem divido primeiro ele contem 8 unidades, o livro traz o tema Brasil em todas as suas características. Ela mostra a localização do Brasil no espaço mundial, chegando as especificidades de cada estado analisando tanto a parte física quanto a parte humana ou seja a parte social.

O autor utilizava muitos recursos didáticos como a utilização de figuras, mapas, tabelas, gráficos bem atraentes para melhorar a percepção e deixá-lo mais atraente. O autor também traz sugestões nos rodapés dos capítulos como sites, bibliografias, vídeos, cd-rom para auxiliar o professor e também o aluno assimilar e relacionar os fatos estudados, e ele também sugerem trabalhos e pesquisas que o professor pode aplicar na sala. Em suma o livro analisado e um bom recurso para o professor pois o autor se preocupa tanto com o aprendizado do aluno como um guia para o professor na sala de aula.

MOREIRA, Igor. Construindo o espaço brasileiro. Àtica. São Paulo. 2004.

Análise de livros didáticos da 7º série.

O livro analisando foi o do Igor Moreira da 7º série do ensino fundamental, ele traz um estudo sobre o espaço americano, o livro traz um sumário que é constituído de seis unidades e subdividido em capítulos. Primeiramente ele explica o espaço mundial para depois entrar no contexto dos países americanos, abordando os aspectos econômicos, sociais, políticos e físicos dos paises desses continentes.

É um livro que contém muitas ilustrações, mapas, fotos o que facilita a compreensão dos alunos, o livro contém ainda o manual do professor, que mostra o objetivo de cada capítulo, as respostas dos exercícios das aulas e textos complementares para auxiliar o professor. Igor Moreira segue a linha tradicional na elaboração do seu livro didático para a 7º série.

MOREIRA, Igor. Construindo o espaço Americano. São Paulo, Editora Ática,1998.


Análise de coleções de livros Didáticos 5º a 8º séries.

1- Lista de conteúdos dos livros didáticos.

Volume 1.

Noções de geografia, na unidade 1 são apresentadas características da Cartografia fazendo com que o aluno a ler e a interpretar os mapas; na unidade 2 fala sobre a Astronomia, conceituando horas, dias, semanas, meses e anos. A unidade 3 trata fala sobre a Geografia Econômica e a unidade 4 trata do aproveitamento econômico e as condições naturais da região; alem de fornecer noções de Geomorfologias, geológicas e climatológicas com a influencia do homem .

Volume 2

Estuda o Brasil; território, população, a sociedade e seus problemas, aspectos físicos, ecológicos, humanos, sociais, históricos e econômicos. Há ênfase nas regiões do país.

Volume 3.

Estudo da Geografia do mundo: divisão em continentes, noções da Teoria da Deriva Continental, Placas Continentais, Placas Tectônicas, distribuição de oceanos, a regionalização (países desenvolvidos e subdesenvolvidos) com base histórica. A segunda parte trata especificamente da América, território, regiões, aspectos econômicos, condições naturais, povoamento e destruição do meio ambiente.

Volume 4.

Trata do quadro político e econômico do mundo atual que veio se configurando desde o término da Segunda Guerra Mundial.

2 – Abordagem geográfica do autor.

A coleção é baseada na abordagem da Geografia Crítica, principalmente os volumes 2, 3 e 4.

3 – Quanto cada conteúdo é trabalhado.

O estudo dos conteúdos é bem desenvolvido, contemplando noções básicas de geografia, mundo, América e Geopolítica.

4- Críticas à obra.

A coleção do autor Melhem Adas aborda bem os conteúdos sistematizado-os para um melhor e mais completo aprendizado.


ADAS, Melhem. Geografia – O Brasil e suas regiões econômicas. São Paulo: Moderna, 2001. 3ed. Vol.2.

ADAS, Melhem. Geografia – O subdesenvolvimento e o desenvolvimento mundial e o estudo da América. São Paulo: Moderna, 2001. 3ed. Vol.3.

ADAS, Melhem. Geografia – O quadro político e econômico do mundo atual. São Paulo: Moderna, 2001. 3ed. Vol.4.


Observação de aulas.

Nos dias de hoje, o professor não é apenas aquele que transmite o conhecimento, mas, sobretudo, aquele que subsidia o aluno no processo de construção do saber. Para tanto, é imprescindível que o profissional domine não apenas o conteúdo de seu campo específico, mas que compreenda também, a rotina, os problemas e as implicações presentes em uma instituição de ensino.
Neste sentido, a observação de aulas proposta pelos cursos de formação de docentes permite a análise da situação real do processo ensino-aprendizagem, tal como ocorre em sala de aula, com características que são intransponíveis e que devem ser consideradas.

O trabalho proposto tem como objetivo estudar e caracterizar através de observação de aulas a real situação do processo ensino-aprendizagem, tal como ocorre em sala de aula, destacando os mecanismos de interação verbal professor-aluno, o nível cognitivo dos alunos, os procedimentos didáticos adotados pelo professor, motivação discente, etc.

Com base na proposta de conhecer e caracterizar os aspectos ressaltados anteriormente optou-se pela realização de observações durante dez aulas em uma escola de ensino particular, Colégio Adeventista de Londrina, localizada na Av. Universo, 184 Jd. shangri-lá no município de Londrina - PR. A observação foi realizada em varias série do ensino fundamental e médio, a escola conta com um boa infraestrutura com iluminação, ventilação, quadras cobertas, salas arejadas, biblioteca, sala de informática, quadros negros, contém anfiteatro enfim um local que atende as necessidades físicas de uma escola. Além desta estrutura, a escola tambem conta com um site onde estes alunos tem acessos as notícias, notas, informações que ocorrem na esola e algumas dicas de site relacionados a várias áreas http://www.educadventista.org.br/escolas/pr/londrina/.






Ficha de Observação das aulas.

























Plano de Aula.

PLANO DE AULA

Escola:

Disciplina: Geografia

Série: 1ª Turma: Período:

ASSUNTO: Crescimento vegetativo ou natural.

Introdução.

Ensinar os conceitos básicos sobre crescimento vegetativo ou natural do mundo enfatizando a população brasileira, utilizando materiais didáticos para auxiliar uma melhor compreensão dos discentes.

Pré – requisitos necessários para o aluno.

- Interpretação de gráficos e tabelas;

- Noções básicas sobre crescimento, distribuição, condições de vida das populações;

- Fazer levantamento prévio das concepções dos alunos, questionando-os sobre o tema;

- Promover uma exposição dialogada incentivando os estudantes a participarem e comentarem sobre o assunto apresentado,

- Estabelecer relação do assunto com a realidade dos alunos,

Objetivos.

- Discutir o conceito de crescimento vegetativo, taxa de fertilidade e expectativa de vida;

- Apresentar os diferentes níveis de crescimento natural no mundo;

- Conceituar e diferenciar “país velho” e “país novo”;

- Apresentar as importâncias dos aspectos socioeconômicos no crescimento vegetativo;

- Estudar o caso brasileiro no panorama mundial;

Desenvolvimento.

- Explicar o que é crescimento vegetativo ( a diferença do número de pessoas que nascem e morrem em determinada porção do espaço p. 47);

- O porquê do ¨velho¨e do ¨novo¨mundo e quais são estes países;

- Identificar através das pirâmides etárias quais são os países desenvolvidos e os países subdesenvolvidos;

- Pedir a releitura (como lição de casa) das páginas 46, 47, 48, 49, 50 e 51 .

















Recursos Didáticos

- Quadro negro;

- Livro didático;

- gráficos;

Tempo:

1 aula (50 minutos)

6. Avaliação:

Exercícios de múltipla escolha sobre o assunto abordado (anexo 2)

6. Bibliografia:

MOREIRA, João Carlos. SENE, Eustáquio de. Geografia para o ensino médio: Geografia geral e do Brasil. São Paulo. Editora scipione. P. 46 – 52. 2002.



EXERCICIOS PROPROSTOS.

NOME: SÉRIE

Exercícios em sala de aula.

1) Pirâmides etárias são gráficos que indicam:

a) Natalidade, mortalidade e densidade demográfica.

b) A população absoluta e a população ativa.

c) A população absoluta, as faixas etárias, a expectativa de vida e as atividades econômicas.

d) O volume, a composição etária e a composição por sexos da população.

2) Comparando as duas pirâmides etárias abaixo podemos concluir que:

Pirâmide I Pirâmide II

I - A pirâmide I demonstra uma expectativa de vida e um envelhecimento da população maiores que a pirâmide II.

II- A pirâmide II demonstra o predomínio da população adulta, enquanto a II apresenta predominância de população jovem.

III- A pirâmide I demonstra que os velhos são mais numerosos que os adultos, enquanto a II apresenta jovens mais numerosos que os adultos.

IV- A pirâmide I demonstra grande mortalidade da população, enquanto II apresenta menor mortalidade das classes jovens, muito mais numerosas.

V- A pirâmide um, de base estreita e lados convexos, demonstra a superioridade numerosa dos adultos, enquanto a II, de base larga e lados côncavos, demonstra a importância dos jovens em números.

VI- A pirâmide I é característica da estrutura etária de um pais desenvolvido velho, enquanto a II apresenta a estrutura etária de um pais subdesenvolvido.

A seguir assinale:

a) Se somente I, IV e VI estão corretas.

b) Se somente II, III e V estão corretas.

c) Se somente I, V e VI estão corretas.

d) Se somente II e III estão corretas.

e) Se somente I e IV estão corretas.


segunda-feira, 18 de junho de 2007

O Portfólio como processo de ensino.


Com o avanço da tecnologia nos últimos tempos o processo de ensino - aprendizagem está tendo que se adequar com essa mudança interagindo o aluno com o mundo digital.

O portfólio e uma ferramenta que esta sendo bastante utilizada para o registro e organizações de trabalhos acadêmicos e escolares utilizando a web para a acessar esses trabalhos produzidos em um certo tempo. Na produção do portfólio pode-se utilizar vários recursos informacionais como registros fotográficos, mapas, gráficos, textos etc, tentando elucidar o pensamento do estudante segundo Hamze (2007)

Existe uma gama enorme de registros em portfólios, tais como: desenhos; fotos, artes, exposição de documentos; avaliação acadêmica de desempenho; registro de entrevistas; comentários e documentários de eventos musicais, de dança , de canto; lista de livros lidos; registro de leituras; correspondências; atuações gravadas em vídeo e áudio, etc.”

O professor acompanha o desenvolvimento do aluno através de observações, revisões e avaliações constante que segundo Bertocchi (2004)

Encarado dessa forma, o portfolio tem sido utilizado pelos educadores como um excelente instrumento de avaliação. Quando bem planejado, permite ao professor visualizar o percurso do aluno e ajustar suas intervenções; possibilita avaliar o produto e acompanhar o processo de aprendizagem.”

Este e um grande recurso que serve para acompanhar e posteriormente arquivar a produção escolar dos alunos, principalmente no curso de geografia, onde há muitos textos, dados, gráficos, tornando um ferramenta essencial para o estudante. Onde hoje os interesses da maioria dos alunos está na tecnologia na qual eles estão inserido sendo o portfólio um grande recurso.

Referências.

HAMZE, Amelia. Os portfólios e os processos de ensinagem. Disponível em http://www.brasilescola.com/pedagogia/portfolios.htm . Acesso em 18 de abril de 2007.

BERTOCCHI, Sônia. Webfolio: o portfolio da era digital. Disponível em

http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=53 . Acesso em 18 de abril de 2007.